Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Administração

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Desnudando a Face (Ainda) Oculta da Barbárie no Ambiente Escolar
Autores
ROSEVANIA APARECIDA GUIMARAES (Autor)
Isadora Iannini Cota Dutra (Co-Autor)
Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão (Orientador)
Resumo
O ambiente escolar é uma das esferas da violência social. Ele toma diversas configurações, tais como assédio moral, assédio sexual, bullying, constrangimentos, difamações, etc. Assim como em várias outras esferas sociais, a violência no ambiente escolar muitas vezes é velada. As mídias sociais têm se configurado, desde seus primórdios, como formas de expressão da resistência da violência no ambiente escolar, não sendo somente palco para a expressão da própria violência. Nossa pesquisa busca compreender o momento em que as mídias sociais se configuram como uma forma de expressão da resistência à barbárie no ambiente escolar. A pergunta que pretendemos responder é: Quais são as formas de expressão da resistência à barbárie no ambiente escolar nas mídias sociais? A metodologia utilizada para tal análise é de natureza qualitativa, e a coleta de dados foi desenvolvida com base documental, do tipo desk research, que foi composta da análise das fanpages, hashtags e comunidades virtuais que versam sobre o tema da violência no ambiente escolar, até o ano 2017. A seleção das fanpages a serem analisadas se deu mediante o levantamento e análise prévia de páginas existentes nas redes sociais envolvendo denúncias de alunos, e das encontradas, foram selecionadas as que estavam diretamente relacionadas com a palavra professor, e a partir de então se procederam às análises classificatórias dos assédios relatados. Como resultados preliminares têm-se, nas fanpages “Meu professor abusador”; “Eu tinha um professor que...”; “Ele é professor, mas...”; “Meu professor abusador UFSCar Sorocaba”, cerca de 1.000 denúncias, onde são relatados casos de assédio sexual, assédio moral, machismo, homofobia, pedofilia, racismo, preconceito, agressão e diversas outras faces da barbárie no ambiente escolar. Acreditamos que a compreensão das formas de resistência é uma forma de crítica à sociedade, criando bases para a construção de formas mais justas e igualitárias de vida social.
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