Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
Título |
A atitude dos estudantes de medicina frente às Terapias Alternativas e Complementares |
Autores |
Thais Cezar Siqueira (Autor) Lorena Souza e Silva (Orientador) Julia Coimbra da Silveira (Co-Autor) Sebastião Vieira Dias Junior (Co-Autor) |
Resumo |
As Terapias Alternativas, também conhecidas como Complementares e/ou Integrativas, compreendem um grupo de práticas não alopáticas que visam atender ao indivíduo de forma holística. A ausência de discussões e escassez de estudos que esclareçam a metodologia de ensino dessas terapias durante a graduação refletem a necessidade do desenvolvimento de pesquisas sobre a temática assim, os achados fornecidos pelas pesquisas acerca da abordagem das terapias não convencionais no ensino superior, permitiriam a discussão sobre a melhor maneira de inserção desses métodos no currículo acadêmico. O objetivo deste trabalho foi analisar a atitude dos estudantes do primeiro ciclo do curso de medicina da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, em Ponte Nova/MG, frente à Terapias Alternativas e Complementares. Para isso, foi realizado um estudo descritivo transversal por meio da aplicação de dois questionários: o primeiro, previamente traduzido e validado, o Complementary and Alternative Medicine Health Belief Questionnaire (CHBQ), dizia respeito às atitudes do estudante frente as terapias alternativas e complementares e o segundo, abrangia informações sobre o conhecimento, a abordagem em aula, interesse em aprender e disposição dos estudantes em recomendar 13 diferentes terapias a familiares e pacientes. A atitude dos estudantes se mostrou positiva frente às terapias alternativas e complementares (47,8 pontos pelo score do CHBQ). Entre as 13 terapias investigadas, a terapia mais conhecida foi a Fitoterapia (98%), a Yoga foi a mais abordada em aula (40%) e a Acupuntura foi a terapia que os estudantes demonstraram ter maior interesse em aprender (81%) e maior disposição para recomendar o uso (79%). Apesar do interesse pelos estudantes, discussões sobre tais terapias nas escolas médicas são escassas, indicando assim, a necessidade de abordagens mais específicas sobre o tema, principalmente pela crescente inserção dessas práticas na assistência à saúde, inclusive no sistema público. |