Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
Avaliação da atividade enzimática de papaína em cremes manipulados em farmácias magistrais de Conselheiro Lafaiete – MG
Autores
Juliana Cristina dos Santos Almeida (Autor)
Thais de Araújo Ferreira (Co-Autor)
Viviane Flores Xavier (Co-Autor)
Danielle Cristiane Correa de Paula Machado (Co-Orientador)
Rosana Gonçalves Rodrigues-das-Dôres (Orientador)
Resumo
A papaína é obtida do látex do mamoeiro Carica papaya L, principalmente da sua folha e fruto verde, tendo ação desbridante no tratamento de feridas. Formulações com enzimas como princípio ativo tendem a ser mais instáveis devido a sua estrutura molecular, e essa instabilidade pode interferir na atividade terapêutica do produto alterando a segurança e eficácia do tratamento. O surgimento de instabilidade em um produto pode acontecer devido a condições de estocagem, podendo a formulação ser afetada por temperatura, umidade e contaminação microbiana, fatores que podem alterar o princípio ativo, inativando ou diminuindo a ação enzimática. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade enzimática de cremes de papaína a 2% manipulados em farmácias magistrais de Conselheiro Lafaiete. As amostras foram adquiridas em 3 farmácias de manipulação, nomeadas de A, B e C. A atividade enzimática foi mensurada pela técnica de coagulação do leite. As emulsões teste foram avaliadas com relação à atividade enzimática comparando-se a atividade de uma solução de papaína isolada. Os ensaios foram feitos em quadruplicata. As amostras foram caracterizadas em ensaios organolépticos (aspecto, cor e odor) e físico-químicos (pH e viscosidade). A atividade enzimática das amostras A foi 0,792± 0,067 UI/mg, das amostras B 0,783 ± 0,054 UI/mg e das amostras C 0,801 ± 0,022 UI/mg. Os valores de atividade enzimática foram satisfatórios para os cremes analisados. As amostras A e B apresentaram aspecto homogêneo, brilhante, esbranquiçado e com odor característico, enquanto a amostra C demonstrou coloração amarelada, mantendo todos os outros aspectos como os demais amostras. O pH das amostras A foi 5,67± 0,067; das amostras B 5,09± 0,063 e das amostras C 5,79± 0,053. Todas as amostras apresentaram valores de pH dentro da faixa ótima de ação da papaína (5,0 a 9,0). Os cremes de papaína a 2% manipulados em Lafaiete apresentaram bom aspecto e boa qualidade com relação à atividade enzimática.
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