Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Educação Física
Título |
Estratégia de prova em provas de fundo de nadadores |
Autores |
GESSYCA TOLOMEU DE OLIVEIRA (Autor) Renato Melo Ferreira (Co-Orientador) Emerson Filipino Coelho (Co-Autor) Graziele Maciel Jorge (Co-Autor) Lígia Cerceaux Linhares (Co-Autor) Francisco Zacaron Werneck (Orientador) |
Resumo |
A estratégia de prova (EP) visa otimizar o gasto energético do nadador com a manutenção da eficiência motora e aumento da velocidade de deslocamento, influenciado por fatores fisiológicos e biomecânicos, sendo analisada usualmente em provas de fundo, 800 e 1500 metros, devido ao maior número de parciais. O objetivo foi avaliar a EP utilizada por nadadores finalistas das provas de fundo das seletivas olímpicas: Estados Unidos, Europeu e Brasil, além dos Jogos Olímpicos. 64 nadadores finalistas dos 800 e 1500 metros livre das seletivas olímpicas (Estados Unidos, Europeu e Brasil), assim como dos finalistas olímpicos, foram avaliados. Os dados foram obtidos nos sites de livre acesso das confederações organizadoras e da FINA. A EP foi calculada a partir do tempo total e das parciais de cada prova, em seguida foi estabelecida a velocidade de cada parcial. Os dados foram expressos em média e desvio-padrão, sendo realizada ANOVA. Nos 800 metros, verificou-se que a velocidade aumenta significativamente para as parciais: P50, P100, P450, P750 e P800. Já nos 1500 metros, nota-se que a velocidade aumenta nas seguintes parciais: P50, P1450 e P1500 e tem as seguintes médias: 31,07±0,13s (Brasil), 30,18±0,13s (Estados Unidos), 29,8±0,13s (Europeu), e 29,56±0,13s (Jogos Olímpicos). Observou-se que a EP mais utilizada é a parabólica, que consiste por uma saída mais rápida, seguida por uma diminuição da velocidade na parte média da prova e um aumento da velocidade na parte final. Conclui-se que a utilização da EP parabólica é predominante nas provas de 800 e 1500 metros. Nos 800 metros as melhores médias são observadas na segunda metade da prova, no qual as melhores atletas se distanciam, sendo que as seletivas Europeia e americana foram semelhantes, diferente dos 1500 metros, em que o Europeu obteve melhor desempenho. A seletiva brasileira teve o rendimento mais lento, mesmo sendo o evento teste para os Jogos Olímpicos. |