Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Parasitologia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Avaliação anti-Trypanosoma cruzi in vivo de lactona sesquiterpênica isolada de Lychnophora passerina.
Autores
MAIRA FONSECA GONCALVES (Autor)
Matheus Marques Milagre (Co-Orientador)
Renata Tupinambá Branquinho (Co-Autor)
Maykon Tavares Oliveira (Co-Autor)
Gabriela Maíra Pereira de Assis (Co-Autor)
Fernanda Karoline Vieira da Silva Torchelsen (Co-Autor)
Dênia Antunes Saúde-Guimarães (Co-Autor)
Marta de Lana (Orientador)
Resumo
A doença de Chagas (DCh), originalmente presente na América Latina, permanece considerada como uma doença negligenciada e, atualmente, autóctone em países de outros continentes. A única droga disponível para tratar a DCh no Brasil é o benznidazol (BZ), que apresenta várias limitações e efeitos adversos. Este projeto visa o uso de uma solução contendo uma lactona sesquiterpênica, previamente ativa contra o Trypanosoma cruzi in vitro, com os seguintes objetivos: (1) desenvolver novas formulações de LS para administração oral e intravenosa (IV) e (2) avaliar a eficácia da LS contra a infecção pelo T. cruzi in vivo. Para verificar a atividade da LS contra o T. cruzi camundongos Swiss foram infectados com a cepa Y de T. cruzi e tratados pelas vias oral e IV durante 20 dias consecutivos com LS nas doses de 1,0; 5,0 e 25,0 mg/kg/dia, paralelamente a grupos controles compreendendo animais tratados com BZ 100 mg/kg/dia e animais infectados e não tratados (INT). A parasitemia dos animais foi avaliada por 45 dias consecutivos. A ação do tratamento foi avaliada diariamente na fase aguda pelo registro diário da parasitemia e sua eficácia será avaliada por exames parasitológicos (hemocultura e PCR) e sorológicos (ELISA). Os resultados obtidos até o momento demonstraram uma diminuição significativa da parasitemia a partir do 5º dia de tratamento com a LS nas doses de 1,0 mg/kg/dia (IV e oral); 5,0 mg/kg/dia pela via oral e BZ 100 mg/kg/dia, em comparação ao grupo controle INT. Este resultado em particular indica que a LS é ativa contra o parasito em modelo animal e poderá representar, se confirmado pelas avaliações parasitológicas futuras, uma boa perspectiva para o tratamento da DCh partir de um produto natural.
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