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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: História

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Ensino de história, patrimônio e memórias: o distrito de São Pedro de Caldas-MG
Autores
ISAIAS GABRIEL FRANCO (Autor)
Virgínia Albuquerque de Castro Buarque (Orientador)
Resumo
A pesquisa proposta visou refletir sobre desafios e potencialidades na promoção de um ensino de história em interface com as memórias locais, bem como com a promoção de concepções e estratégias patrimoniais voltadas à consolidação e à legitimação de identidades histórico-sociais. A escolha de São Pedro de Caldas, integrante do município de Caldas, estado de Minas Gerais, como objeto deste estudo deveu-se à reflexão desenvolvida em parceria com o pesquisador-estudante que, nascido na localidade, disponibilizou uma ampla gama de fontes inéditas (manuscritas, jornalísticas, iconográficas) juntamente com a possibilidade de realização de entrevistas com muitos habitantes. Objetivou-se, assim, investigar as principais identidades de perfil histórico-social atribuídas pelos moradores a esse distrito, no entrelaçamento de memórias e dados históricos. Tal proposta respaldou-se ainda na produção acadêmica acerca de história local, que vem sendo cada vez mais abarcada pelos estudos do ensino da história. Não obstante, no tocante a esta pesquisa, duas problemáticas e hipóteses ganharam contornos próprios. Assim, no tocante à produção de saber histórico quanto às memórias locais, indagou-se sobre que marcos apresentar-se-iam como simbólico-identitários para os moradores do distrito de São Pedro de Caldas, sugerindo-se, como hipótese, que a fundação do distrito foi viabilizada não somente por fatores econômicos, mas também ético-sociais, mais especificamente filantrópicos. De forma concomitante, no âmbito das investigações acerca do ensino de história, sugere-se que a interface das memórias sociais com a educação histórica viabiliza que esta não se limite à cognição, mas também incorpore afetos e mobilizações,, viabilizando uma ressignificação histórica não só dos espaços histórico-sociais, mas sobretudo das intersubjetividades daqueles que a promovem.
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