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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XVIII Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: Cultura

Título
Criação do espetáculo “Ela veio para ficar” do Grupo Midiactors: um olhar sobre as redes virtuais nas relações contemporâneas hoje Mais Cultura nas Universidades/Proex/Departamento de Artes IFAC
Autores
THALITA JULMA TIBURCIO PAES (Autor)
AMANDA MANTELATO LEME DA SILVA (Autor)
Karina Stéfani de SáTeles Fernandes (Co-Autor)
DANIELE ROCHA VIOLA (Co-Autor)
Caio Henrique da Silva Campanhã (Co-Autor)
Laura Reis (Co-Autor)
Danilo Felisberto Pedroso (Co-Autor)
DANILO LUCAS MARCELINO (Co-Autor)
ALINE MENDES DE OLIVEIRA (Co-Orientador)
Leticia Mendes de Oliveira (Orientador)
Resumo
Buscando refletir sobre as relações contemporâneas mediadas pelo intenso uso da internet, das redes sociais, e aparelhos móveis, o novo experimento cênico do grupo de pesquisa Midiactors intitulado “Ela veio para ficar” é uma dramaturgia original escrita e dirigida pela professora e artista Letícia Andrade, assistência de direção de Laura Diniz, com a atuação dos alunos do curso de Artes Cênicas do DEART Danilo Felisberto e Karina Sá, iluminação de Theo Mantelato, e criação de vídeos de Danilo Roxette. A peça narra situações de que abordam o cyberbulliyng, a exposição de intimidade pública, desencontros cotidianos, e a sensação de aprisionamento causada pelas redes on-line. Como metodologia teatral, buscou-se as práticas de jogos corporais dos chamados View Points (Pontos de Vista), da autora e encenadora norte-americada Anne Bogart e como linguagem visual o uso de projeções de vídeo mapeadas e manipuladas em tempo real. Através de um jogo performativo, baseado nas leituras do Teatro Performativo da autora francesa Josette Féral, o ator e a atriz vivenciam diversas figuras em cena e se questionam se estão dentro de uma realidade virtual ou não, a dramaturgia apresenta depoimentos reais e ficcionais, inspirados nos procedimentos discursivos da Internet, tais como “falha de conexão”, “em carregamento ou loading”, “atualizar”, “recarregado ou reloaded”. Uma questão atrelada ao procedimento dramatúrgico é o tema da impossibilidade de conexão entre as pessoas e a inevitável solidão, gerada pela fuga dos indivíduos mergulhados nos meios de comunicação virtuais. Os limites entre o virtual e o real nas relações humanas são refletidos, também com o uso de celulares, eletrodomésticos e transmissões ao vivo das imagens dos atores, além do tratamento das imagens manipuladas também ao vivo. Com estreia prevista para dezembro deste ano, o trabalho buscou uma discussão teórica sobre Christine Greiner, que conceitua o “corpomídia”, não apenas como recipiente concreto imutável.
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