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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

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Título
IMOBILIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM DIFERENTES SUPORTES OBJETIVANDO SUA APLICAÇÃO EM FOTORREATORES DE LEITO FLUIDIZADO PARA A REMOÇÃO DE FÁRMACOS DE ÁGUAS CONTAMINADAS
Autores
ANA CAROLINA DIAS SILVA (Autor)
SERGIO FRANCISCO DE AQUINO (Orientador)
Resumo
IMOBILIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO EM DIFERENTES SUPORTES PARA A DEGRADAÇÃO FOTOCATALÍTICA DE FÁRMACOS Microcontaminantes de preocupação emergente como fármacos estão potencialmente presentes em águas naturais, podendo causar efeitos adversos na biota natural e nos seres humanos. Assim, técnicas de tratamento de águas devem ser otimizadas objetivando a remoção desses compostos de forma mais efetiva. Neste estudo, foi avaliada a imobilização de dióxido de titânio (TiO2) em zeólita (ZEO), material cerâmico triturado (MCT) e em carvão ativado granular (CAG), objetivando o desenvolvimento de materiais com potencial aplicação na degradação fotocatalítica (FTC) de diclofenaco (DCF) e sulfametoxazol (SMX) em amostras aquosas. Os ensaios preliminares com o MCT e ZEO indicaram que tais materiais sofreram grande fragmentação durante o processo de imobilização e ensaios fotocatalíticos ou levaram a baixas eficiências de remoção, inviabilizando seu uso. Por outro lado, a imobilização de TiO2 no CAG resultou em baixo grau de erosão com eficiência de impregnação de 44,5%. Os ensaios de fotodegradação em batelada, realizados com os fármacos nas concentrações iniciais de 10 mg/L para o DCF e SMX e o catalisador na dose de 5000mg/L, indicaram uma remoção de aproximadamente 40% e 90% para os fármacos, DCF e SMX, respectivamente, após 6 h de contato. A análise cinética indicou que o modelo pseudo-primeira ordem melhor se ajustou aos dados experimentais com constante de degradação de 0,0218 e 0,0306 para os fármacos DCF e SMX, respectivamente. Já o ensaio de fotodegradação em fotorreatores de mistura completa alimentados continuamente com água contendo 10 mg/L de DCF, a eficiência de fotodegradação foi de 40% para o tempo de detenção hidráulica de 5 h, confirmando os ensaios de batelada e indicando que tal composto é fotorrecalcitrante. Novos estudos devem ser feitos aumentando-se o tempo de contato ou a dose de radiação na tentativa de aumentar a sua eficiência de remoção.
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