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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
ANÁLISES CROMATOGRÁFICAS DE EXTRATOS ETANÓLICOS COM ATIVIDADE ANTIDENGUE IN VITRO DAS ESPÉCIES ARRABIDAEA BRACHYPODA E ARRABIDAEA SCEPTRUM BIGNONIACEAE
Autores
ELOISA GUEDES CAVICHON (Autor)
RAIAN LOPES FURTADO (Autor)
GERALDO CELIO BRANDAO (Orientador)
Alaíde Braga de Oliveira (Autor)
Guilherme Rocha Pereira (Colaborador)
Resumo
As espécies Arrabidaea brachypoda e Arrabidaea sceptrum são plantas de uso medicinal e pertencem à família Bignoniaceae. Quimicamente, as espécies desta família botânica são caracterizadas pela presença de flavonoides, terpenoides, quinonas e principalmente naftoquinonas. Várias espécies desta família são relatadas como sendo de uso medicinal para o tratamento de doenças possivelmente relacionadas com infecções virais. Numa triagem para atividade antiviral de espécies de uso medicinal da flora de Minas Gerais os extratos etanólicos de folhas e caules destas espécies apresentaram atividade frente ao Dengue virus tipo 2, o que motivou o estudo fitoquímico destas espécies. Extratos etanólicos obtidos a partir de caules e folhas foram preparados e submetidos à análise por CCD e Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (CLUE-FR-DAD-EM). Nas análises por CLUE empregou-se o equipamento UPLC, detecção UV DAD e EM. Foi utilizado uma coluna CSH130 C18, detecção no UV (220-400 nm), fluxo de 0,3mL/min, coluna a 40 ºC. Empregou-se um sistema em gradiente de acetonitrila 0,1% Ac. Fórmico (A) – H2O 0,1% Ac. Fórmico (B), (5–95% de A, em 10 min), detecção por ESI, voltagem do capilar 3,5v, voltagem do cone 60v. Nas análises por CCD e CLUE-FR detectou-se a presença de triterpenos, esteroides, flavonoides. Análises por CLUE-MS dos extratos permitiram a identificação parcial dos flavonoides majoritárias destes extratos como sendo, rutina, orientina, isoorientina, apigenina-6,8-di-C-glicosilflavona, luteolia-7-O-glicosideo, a apigenina-7-O-rutinosideo, 6-hidroxiluteolina-4’-O-raminosil-7-O-glicosil, apigenina-8-C-hexosil-6-C-furanosil e apigenina-6-C-hexosil-8-C-furanosil. Os resultados dos estudos fitoquímicos até o momento sugerem que flavonoides e terpenoides são os constituintes majoritários dos extratos etanólicos destas espécies e devem contribuem para a atividade antiviral observada in vitro. Este trabalho teve o apoio financeiro da FAPEMIG, CNPq e PROPP-UFOP.
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