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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Biologia Geral

Título
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DA POLPA DE AMORA EM SORO DE RATAS DIABÉTICAS
Autores
William de Almeida Alves (Autor)
Daniela Caldeira Costa Calsavara (Orientador)
CAROLINA MORAIS ARAUJO (Colaborador)
Resumo
A prevalência do Diabetes Mellitus (DM) tem se elevado mundialmente. Estratégias terapêuticas têm sido desenvolvidas com o objetivo de diminuir as complicações diabéticas. Plantas medicinais vêm sendo usadas como novas opções para o combate à hiperglicemia, neste sentido Morus nigra, popularmente conhecida como amora, vem sendo estudada devido suas atividades biológicas. Nosso objetivo foi avaliar a eficácia do tratamento de M. nigra sobre parâmetros bioquímicos no modelo de diabetes tipo 1. Ratas Fisher foram distribuídas em 3 grupos com 8 animais cada: (C) controle, (D) diabético e (DP) diabético tratado com 1 mL de polpa de amora. Para a indução do diabetes, os animais receberam uma solução de 135 mg/kg de aloxano. A polpa foi administrada via oral por gavagem. Após 30 dias de tratamento os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para as análises de glicemia, perfil lipídico, função hepática e função renal. Resultados expressos em média±desvio padrão e analisados pelo one-way ANOVA. Diferenças consideradas significativas p<0,05. (CEUA da UFOP 2012/19). Os resultados mostraram que a polpa não possui efeito hipoglicemiante. Observamos uma diminuição do colesterol total nos grupos D e DP, mas esta diminuição se deu provavelmente pela redução significativa da fração HDL observada nestes grupos quando comparados ao grupo C. Em relação à fração aterogênica e TAG não houve diferença em nenhum dos grupos. Em relação à função hepática, observamos um aumento significativo no grupo D de ALT e AST em relação ao grupo C. A polpa não foi eficaz em reduzir estes parâmetros. Em relação à função renal, vimos um aumento na concentração de ureia sérica no grupo D em relação ao grupo C, e nenhuma diferença estatística foi observada entre o grupo DP e D. Em relação à creatinina, não observamos diferença significativa entre os grupos. Sugerimos que a polpa de amora não foi eficaz para restaurar e/ou modular os parâmetros bioquímicos alterados observados no modelo de diabetes.
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