Publicado no Encontro de Saberes 2015
Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Subárea: Ciência Política
| Título |
| Contrapropaganda fascista: o antifascismo brasileiro na década de 1930 |
| Autores |
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Wellington Jean dos Santos Marques (Autor) |
| Resumo |
| O fascismo nasce em um momento de crise do capitalismo, dizendo-se ser uma saída, uma 3ª via, nem liberal e nem comunista, para ela. Logo alastra-se pelo mundo. Ainda na década de 1920 consegue hegemonia na Itália, na década seguinte repete o feito na Alemanha, Espanha , Portugal e em outros lugares. Em meio a este cenário hostil diversas tendências se unem na luta contra um inimigo comum, aí nasce o antifascismo. No Brasil, o antifascismo ganha força a partir da década de 1930, como resposta ao crescimento do fascismo no Brasil através da Ação Integralista Brasileira (AIB), fundada em 1932 e liderada pelo intelectual Plínio Salgado. Em 1933 militantes antifascistas fundaram o jornal "O Homem Livre", como a propaganda era uma ferramenta fundamental para o êxito do fascismo, os antifascistas usaram da mesma tática: a propaganda antifascista, ou ainda, a contrapropaganda fascista, visando desmistificar e combater o fascismo em suas diferentes formas. Além disso o jornal também foi o maior divulgador da Frente Única Antifascista (FUA), frente única criada no mesmo ano em que o jornal, reunindo diversas organizações empenhadas em combater o fascismo. Este trabalho baseia-se em um levantamento bibliográfico sobre o antifascismo no Brasil, bem como a análise de fonte documental do próprio jornal "O Homem Livre", que circulou entre os anos de 1933 e 1934. Esta pesquisa encontra-se em fase inicial, espera-se, por meio dela, compreender as ações antifascistas da época além de contribuir com o atual debate teórico sobre o tema. |
