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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Título
A TEORIA DO CONHECIMENTO SCHOPENHAUERIANA
Autores
Thiago de Souza Salvio (Autor)
Resumo
Nossa finalidade com a seguinte interpretação é, expor metodicamente a análise hermenêutica da exegese em questão, bem como enfatizar suas relevantes implicações epistemológicas. A teoria do conhecimento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), tem como ponto de partida sua tese inaugural de doutorado 'Sobre a quádrupla raiz do princípio de Razão suficiente: um tratado filosófico' [Über die vierfache Wurzel des Satzes vom zureichenden Grunde: Eine philosophische Abhandlung ], apresentada pela primeira vez em 1813, e estendida com conteúdo amplamente significativo em 1847. O intento do autor, aos moldes do método transcendental kantiano, é fazer um exame do escopo de nossas faculdades cognoscitivas, bem como suas funções subjetivas delimitadas a priori (independente da experiência), tendo como correlato os objetos da realidade empírica: "Ser objeto para o sujeito e ser nossa representação, é o mesmo. Todas nossas representações são objetos do sujeito, e todos os objetos do sujeito, são nossas representações". Podemos afirmar que esta é a pedra de toque na elaboração dos aspectos fundamentais de sua teoria do conhecimento, a saber,a 'Dianoialogia' ou 'doutrina do entendimento', passa a se considerar 'Filosofia primeira', estruturando a espinha dorsal do 'mundo com representação submetido ao princípio de razão, objeto da experiência e da ciência'. Radicado em quatro ramificações, na primeira classe subjaz o "princípio de razão do devir", a ele subordina-se a experiência possível da realidade configurada pelos dados do espaço-tempo regida pela lei da causalidade; na segunda classe aparece as representações abstratas ou conceituais, razão do conhecimento, expressa por juízos; já na terceira, das representações formais, nos são fornecidos dados constitutivos para a construção da matemática: aritmética e geometria, categorias da razão de ser; last but not least, ao princípio do agir, esta submetido o sujeito do querer, conforme a lei de motivação.
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