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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS OXIDANTES DOS MODOS VENTILATÓRIOS CONTROLADOS A VOLUME E A PRESSÃO
Autores
FREDERICO PRADO ABREU (Autor)
OLIVIA MARIA DE PAULA ALVES BEZERRA (Orientador)
MONICA CAMPOS ANDRADE (Co-Autor)
CLARISSA RODRIGUES NARDELI (Co-Autor)
CAMILA DE OLIVEIRA RAMOS (Co-Autor)
FRANK SILVA BEZERRA (Colaborador)
Resumo
A Ventilação Mecânica (VM) promove alterações na homeostase do organismo, apesar de ser uma importante ferramenta na manutenção de troca gasosa adequada em doentes críticos. Objetivou-se analisar o influxo de células inflamatórias do lavado broncoalveolar (LBA), o dano por oxidação, a atividade da enzima catalase (CAT), a concentração de lactato sérico, a complacência estática (Cest) pulmonar e os padrões hemodinâmicos, além das funções renal e hepática em ratos fêmeas Fischer ventilados artificialmente. Os ratos (n = 18) foram divididos em três grupos de 6 animais cada: grupo controle (GC), com animais em ventilação espontânea; grupo ventilação controlada a volume (VCV), com volume corrente (VT) constante e grupo ventilação controlada a pressão (PCV), com pressão constante. Após 60 minutos de VM para cada animal, os ratos foram eutanasiados e o LBA, o sangue e os pulmões foram coletados. Os dados foram representados em média ± desvio padrão, analisados pelo teste de variância One-way ANOVA e seguidos pelo pós-teste de Bonferroni (p<0,05), utilizando-se o software GraphPad Prism 5.0. Observou-se que o número de células inflamatórias e a peroxidação lipídica quantificada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) foram maiores no grupo VCV quando comparados ao grupo PCV. Não houve diferenças quanto à CAT entre os dois grupos, ao passo que ocorreu aumento do lactato sérico no grupo PCV em relação ao VCV. A Cest foi menor no grupo PCV em relação ao VCV, sendo que este apresentou menor frequência cardíaca (FC) quando comparado ao grupo PCV. Quanto à dosagem de ureia e de creatinina séricas, para avaliação da função renal, e de alanina aminotransferase (ALT) sérica, para avaliação da função hepática, não houve diferenças significativas entre os dois grupos. Conclui-se que o modo VCV causou maior inflamação e desequilíbrio redox em relação ao modo PCV, evidenciado pelo aumento de células inflamatórias no LAB e por maiores níveis de TBARS no grupo VCV.
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