Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
MONITORAMENTO INTERNO DE QUALIDADE VISANDO A REDUÇÃO DOS RESULTADOS FALSOS-NEGATIVOS NOS DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO
Autores
MARIANA TREVISAN REZENDE (Autor)
CLAUDIA MARTINS CARNEIRO (Orientador)
BRUNA GABRIELE PEREIRA CALIXTO (Autor)
ALESSANDRA HERMOGENES GOMES TOBIAS (Co-Autor)
JENNEFER APARECIDA DO NASCIMENTO GONCALVES (Co-Autor)
ALINE COSTA VITALINO (Autor)
RENATA ROCHA E REZENDE OLIVEIRA (Autor)
MARIA APARECIDA SENRA REZENDE (Colaborador)
Resumo
Entende-se como inovação tecnológica na área de saúde a produção de novos conhecimentos que possam contribuir na melhoria da qualidade da saúde. Ao buscar-se por qualidade do diagnóstico espera-se que resultados falso-negativos representem um percentual mínimo das amostras. O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho dos métodos de monitoramento interno da qualidade (MIQ), pré-escrutínio rápido (PER), revisão rápida de 100% (RR100%) e revisão baseada em critérios clínicos de risco (RCCR), na detecção de resultados falso-negativos em exames citopatológicos do colo do útero. O PER e o escrutínio de rotina (ER) foram realizados em 4671 esfregaços. A RR100% foi realizada em 4160 amostras consideradas negativas pelo ER. Foram consideradas positivas 646 amostras, destas 470 (72,76%) foram detectadas pelo ER, sendo que 176 exames alterados foram detectados somente pelos métodos de MIQ. Das 470, após revisão detalhada, houve mudança em 10 (2,12%) resultados, sendo que a mudança no diagnóstico resulta em diferença de conduta clínica. O PER apresentou maior sensibilidade (49,1%) entre os métodos de MIQ, detectando maior número de falso-negativos. A melhor concordância interobservador, calculada pelo índice Kappa, foi entre os observadores 1 e 4, de 0,74, considerada boa. Após o MIQ somente o índice de positividade (IP) teve valor um pouco acima do esperado, 14,5%, sendo que o valor de referência é entre 3 e 10%. Isso pode estar associado a uma alta prevalência de lesões na população estudada. Os demais indicadores se mostraram dentro do recomendado: razão de ASC entre os exames satisfatórios foi 4,8% (4 a 5%); relação ASC/SIL foi 0,5% ( < 3%); percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial escamosa de alto grau foi 0,7% (>0,4%). A implementação dos métodos de MIQ teve um impacto significativo na rotina do laboratório, pois além de serem fáceis e de prática execução, reduziram as taxas de resultados falso-negativos. Agradecimentos: CAPES, CNPQ, FAPEMIG, UFOP.
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