Publicado no Encontro de Saberes 2015
Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
| Título |
| Estudo da técnica de glicerinação para conservação de peças anatômicas de suínos |
| Autores |
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Clarissa Rodrigues Nardeli (Autor) Frank Silva Bezerra (Orientador) |
| Resumo |
| Introdução: Em laboratórios de anatomia, o formaldeído é o conservante mais utilizado no processo de preservação de cadáveres, membros isolados ou vísceras. No entanto, sabe-se que o formaldeído apresenta toxicidade, além de ser teratogênico. A glicerinação é uma técnica alternativa ao uso do formaldeído e utiliza principalmente a glicerina que é um líquido incolor, viscoso, com a capacidade de desidratar, porém sem alterar a concentração iônica das células, mantendo a integridade celular. Nesse contexto, nosso objetivo foi avaliar o potencial da técnica de glicerinação, em diferentes concentrações, na conservação de peças cadavéricas de suínos. Metodologia: O projeto foi aprovado pelo Programa de Monitoria Pró-Ativa da UFOP. Foram retirados órgãos de suínos e os mesmos foram preparados no Laboratório de Anatomia Humana da UFOP. Os órgãos ficaram em solução de formaldeído a 10% durante 6 meses e após esse período, foram submetidos ao processo de glicerinação. A primeira etapa consiste na Desidratação I, onde as peças permaneceram por 20 dias em solução de cloreto de sódio e água. Na etapa seguinte, Desidratação II, as peças ficaram por 20 dias em álcool 70%. Na última etapa, a Glicerinação, os órgãos foram divididos em: grupo G100, no qual os órgãos foram imersos em glicerina pura e grupo G50, no qual os órgãos foram imersos em glicerina diluída a 50%. Resultados: As duas primeiras fases do projeto foram concluídas no primeiro semestre de 2015 no Laboratório de Anatomia Humana da UFOP. Considerações: O projeto encontra-se na última etapa do processo com conclusão prevista para o segundo semestre de 2015. A implementação desta técnica contribuirá para um ambiente de trabalho seguro para técnicos e professores. Permitirá melhor tolerância ao manuseio das peças cadavéricas e maior aproveitamento do tempo de estudo por parte dos discentes, além de aumentar o acervo de peças do Laboratório de Anatomia. |
