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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Análise histológica da espermatogênese de Ololygon luizotavioi (Anura, Hylidae)
Autores
RAFAEL SIQUEIRA CHAGAS (Autor)
KATIANE DE OLIVEIRA PINTO COELHO NOGUEIRA (DECBI) (Orientador)
Resumo
Descrições para gametogênese são importantes para um melhor entendimento da biologia reprodutiva, especialmente de anuros neotropicais, ao quais os dados permanecem escassos na literatura. Estudos sobre o processo espermatogênico foram realizados em diferentes espécies de anuros, porém não existe este tipo de descrição para Ololygon luizotavioi, espécie endêmica do Brasil que pode ser encontrada na Serra do Espinhaço-MG. Este estudo visa a descrição da organização histológica nos elementos seminíferos de O. luizotavioi. Cinco indivíduos da espécie foram utilizados. Os indivíduos vêm do Museu de Zoologia da Universidade Federal de Ouro Preto e seu uso foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o número de protocolo 2015/46 da mesma instituição. Os testículos foram submetidos à rotina histológica para análises microscópicas. Foi obervado em O. luizotavioi, assim como em outras espécies de anuros, que a espermatogênese ocorre em lóculos seminíferos onde elementos do epitélio germinativo estão organizados em cistos espermatogênicos, cada cisto contendo células no mesmo estágio de diferenciação. Caracterização de cada tipo celular foi feita tornando possível a identificação e diferenciação das células da linhagem germinativa. Na base do epitélio,associadas às células de Sertoli, estão as espermatogônias do tipoI, maiores células da linhagem espermatogênica , que passam por proliferação mitótica e originam cistos contendo espermatogônias do tipo II. Após crescimento e diferenciação, os espermatócitos I são originados, e por meio de divisão meiótica originam os espermatócitos II, que sofrem a segunda divisão meiótica e tornam-se células haploides, as espermátides I. Após proeminente diferenciação, estas células originam as espermátides II e com o processo de espermiogênese os espermatozoides são originados. A partir das observações, conclui-se que a espermatogênese em forma cística se assemelha ao arranjo observado em outras espécies de anuros descritos na literatura.
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