Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Bioquímica
Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Título |
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO COM EXTRATO DE FOLHAS DE Morus nigra L. (amora) EM UM MODELO MURINO (CAMUNDONGOS C57/BL6) DE SEPSE. |
Autores |
RAFAELLA CECILIA DA SILVA (Autor) DANIELA CALDEIRA COSTA CALSAVARA (DECBI) (Orientador) |
Resumo |
Sepse é uma disfunção orgânica causada por uma resposta inflamatória sistêmica desregulada do organismo à infecção por microrgarnismos patogênicos. Sabe-se que a patogênese básica da sepse está associada com um aumento de espécies reativas de oxigênio, colaborando para a falência de múltiplos órgãos. Nesse sentido, sabe-se que a planta Morus nigra L (amoreira) possui altas concentrações de compostos fenólicos totais, apresentando potencial antioxidante. Desse modo, o objetivo do estudo foi avaliar o potencial da amora na modulação do estresse oxidativo em camundongos submetidos à sepse induzida por LPS. Foram utilizados camundongos machos (n=30), distribuídos de acordo com o tratamento recebido nos grupos controle (C), sepse (S) e sepse tratado com o extrato das folhas da amoreira (SF). O experimento ocorreu durante 21 dias. Os animais dos grupos C e S receberam o veículo (água) e os animais do grupo SF receberam a dose de 0,15mg/µL ao dia do extrato das folhas da amoreira, sendo estes tratamentos administrados por meio da gavagem. No vigésimo primeiro dia, a sepse experimental foi induzida nos grupos S e SF por meio da injeção intraperitoneal de LPS na dose única de 10 mg/kg, sendo a eutanásia realizada 24h após a indução da sepse. Foram realizadas dosagens de proteína carbonilada e das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) no fígado. Os dados foram analisados no software GraphPadPrism 5.0. Em relação à enzima CAT, foi observada uma redução em sua atividade nos grupos S e SF em relação ao grupo controle. Já na análise da enzima SOD, foi observado um aumento significativo da sua atividade antioxidante nos grupos S e SF quando comparado ao controle. Quanto à proteína carbonilada foi observado que não houve diferença significativa entre os grupos em estudo. Conclui-se, portanto que o tratamento com o extrato das folhas da amoreira não foi capaz de prevenir os danos causados pela sepse induzida por LPS em camundongos C57BL/6. |