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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

Título
Do irracionalismo ao fascismo, uma análise da manipulação midiática
Autores
Letícia Pedrassa Prates (Autor)
Renan Araujo Kell (Co-Autor)
Resumo
O presente resumo apresenta o objetivo de delinear os pressupostos ideológicos fascistas na mídia popular brasileira – aspectos propulsores de maior alcance midiático –, os quais a Rede Globo de Televisão, centralizada, proporciona através de líderes descentralizados, subsumidos a telejornais, em programas cotidianos. A análise parte da explanação relacionada a conceitos e categorias referentes a G. Lukács (Ontologia Marxista e Irracionalismo) e T. Adorno (Manipulação de Massas). Ao buscar os eixos da totalidade na materialização da práxis televisiva, na heterogeneização dos indivíduos e na homogeneização da sociedade, é necessária a distinção dos diversos métodos de análise, como a gnosiologia, a lógica, a metafisica, entre outros, para aduzir a aplicabilidade real nas múltiplas determinações do concreto. A importância do conceito de irracionalismo em Lukács torna-se fundamental à compreensão do fascismo pela manipulação de massas. Por meio desse conceito, buscaremos compreender, de maneira similar, como Adorno analisa o desenvolvimento da personalidade autoritária e sua relação com a manipulação grupal referente ao fascismo. Salientaremos o livro 1984 de G. Orwell para aduzir a utilização da teletela como um dos principais mecanismos – utilizado pelo Grande Irmão – para a manipulação do indivíduo e da sociedade. Mobilizaremos o conceito mencionado visando o desdobramento da Rede Globo para enveredar a persistência à barbárie. Enfatizaremos o princípio adorniano de identificação cega para deslindar a técnica de argumentação – monótonas e repetitivas, que apresentam o mesmo repertório a partir de uma constante escassez de ideias –, as quais conduzirão o indivíduo a não refletir criticamente.
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