Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia de Materiais e Metalúrgica

Órgão de Fomento: Comissão Nacional de Energia Nuclear

Título
Nanoestruturação Sol-Gel de Esferas Hidrogéis de Fe-PVA e seu uso no Tratamento de Rejeitos Aquosos Radioativos Contendo Urânio.
Autores
Alisson Frank Canuto Brandão (Autor)
Lucas Gabriel Faria Inácio (Co-Autor)
Edilaine Ferreira da Silva (Co-Autor)
Felipe Walisson Ferreira de Oliveira (Co-Autor)
Luciana Sampaio Ribeiro (Co-Autor)
Yara Sena Pereira (Co-Autor)
Armindo Santos (Orientador)
Resumo
Neste trabalho, demonstramos a viabilidade de nanoestruturar e aprisionar partículas de oxihidróxido de ferro na rede de poros do polímero PVA. Usamos o processo sol-gel para conformar o compósito resultante, Fe-PVA, na forma de esferas hidrogéis com (3433 μm ± 63) e sem (2833 μm ± 69) macroburacos preenchidos com nanopartículas nuas de ferro. Espectroscopia Mössbauer identificou a presença de partículas superparamagnéticas (α-Fe2O3, γ-Fe2O3 e α-FeOOH) as quais, caracteristicamente, possuem diâmetro ≤ 20 nm. As esferas resultantes têm boa estabilidade mecânica e química. Seu uso no tratamento de soluções aquosas contendo urânio (concentrações variando entre 1 e 2000 mgU/L) permitiu determinar uma capacidade adsortiva máxima de 413,22 mgU/g nas esferas com macroburacos. A cinética de adsorção do urânio nestas esferas ajusta-se muito bem ao modelo de pseudo-segunda ordem. Devido ao tamanho das esferas, a separação sólido-líquido é facilitada, não demandando aplicação de fortes campos magnéticos. Testes iniciais de dessorção e reuso sugerem que as esferas podem ser usadas em ciclos múltiplos de adsorção-dessorção, permanecendo com elevada capacidade adsortiva. Comprovamos, assim, que a nanoestruturação favorece a obtenção de partículas com elevada energia superficial facilitadora da captura e adsorção dos íons de urânio.
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