Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Comunicação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Cartografia de identidades, afetos, cotidiano e memória em Mariana
Autores
SAMUEL CONSENTINO DE MEDEIROS (Autor)
CLARA ISABELLA FONSECA LEMOS (Autor)
Karina Gomes Barbosa (Orientador)
André Luis Carvalho (Co-Orientador)
Resumo
O curso, voltado para as comunidades atingidas pela barragem da Samarco em Mariana, visa construir narrativas e identidades dessa comunidade com a aproximação dos estudantes de Jornalismo da UFOP, na realidade e cotidiano vividos por essas pessoas, com o objetivo de compartilhar memórias, afetos e histórias e fornecer instrumentos para que eles possam criar suas próprias narrativas, com o objetivo de construir um mapeamento, uma cartografia, de elementos que constituem identidades e configuram imaginários. O objetivo é fornecer à comunidade atingida instrumentos jornalísticos e ensiná-los técnicas para criarem suas próprias narrativas independentes através de oficinas dadas pelos alunos, com o objetivo de estabelecerem uma identidade comunitária com maior visibilidade. Além disso, levar os estudantes de Jornalismo para compartilhar dessa realidade os faz aprender, exercitar a empatia, o olhar sobre o outro, o respeito por histórias que não são suas. Assim resgatando histórias, memórias e cartografando os sujeitos e lugares quando percorrem e convivem com essa comunidade. Observar, também participando, da vida dessas pessoas em questão, por meio de entrevistas, conversas, e trocas de impressões verbo-visuais (expressas em fotografias, textos, vídeos). Além disso a análise de materiais que ajudem a compreender as comunidades, como: livros, contos, imagens antigas, mapas são importantes. Simultaneamente a isso, instrumentaliza-se os atingidos participantes do curso, a compreenderem a lógica da produção de sentidos pelas linguagens de que a comunicação, e mais especificamente o jornalismo, se apropriam. O curso já teve seu primeiro contato com a comunidade, mapeou os interessados nas oficinas e teve sua primeiro troca de registros com eles. Paralelamente ocorreram, também, oficinas nos colégios em que as crianças da comunidade estudam. Contudo, a fragmentação espacial dos atingidos e o assédio causado pela mídia dificulta a abertura para o contato mais profundo.
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