Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Subárea: Comunicação
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
Novos sujeitos de futuras histórias |
Autores |
LARA DE OLIVEIRA CURCIO (Autor) Karina Gomes Barbosa (Orientador) André Luís Carvalho (Orientador) Débora Mendes de Oliveira (Co-Autor) |
Resumo |
O projeto visa incitar em crianças de 5 a 8 anos visões que rompam com as disseminadas pelo patriarcado. Intenciona-se que meninos e meninas possam desconstruir preconceitos relacionados às questões de gênero que nos permeiam e circundam. O projeto tem por objetivo possibilitar às crianças visões alternativas aos conceitos arraigados e consolidados na sociedade sobre os arranjos de gênero. Ao mesmo tempo, busca imergir nas vivências desses meninos e meninas. As oficinas são ministradas a 33 alunos do ensino básico por estudantes de Jornalismo na Escola Municipal Dom Benevides, em Mariana, com o intuito de unir diversão e aprendizado. Com a ação extensionista, pretende-se uma aproximação com a comunidade em que a Universidade está inserida. Até a presente etapa, pudemos compreender como significados culturais hegemônicos apreendidos pelas crianças interferem nas concepções do que é ser menino e ser menina. Enquanto estudantes de Jornalismo, ao considerarmos a influência midiática neste processo de construção social sobre gêneros, recai, também sobre o jornalismo, a responsabilidade de contemplar questões da diversidade humana. Fazemos uso da brincadeira como recurso didático-metodológico, pois o material selecionado, além do entretenimento, tem o intuito de agir como exercícios que potencializam a capacidade motora, intelectual e social da criança. A linguagem pensada visa atender à realidade vivenciada pelas crianças. Discussões prévias à realização das oficinas foram de suma importância para possibilitar uma reflexão no que tange à educação infantil. Ao ampliar o imaginário infantil a respeito das questões de gênero; propor reflexões sobre hábitos cotidianos; estimular o empoderamento de meninas; e salientar a importância do respeito mútuo entre meninos e meninas à diversidade do ser, torna-se possível a construção de novas narrativas - em conjunto desses novos sujeitos. Percepções que se distanciem das propagadas pelo patriarcado. |