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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Título
ATUAÇÃO POLÍTICA DO PROFESSOR DE FILOSOFIA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL DOS JOVENS: A EXPERIÊNCIA DO PIBID
Autores
Felipe dos Santos Pagliari (Autor)
Vandeí Pinto da Silva (Orientador)
Resumo
O presente artigo emerge de temática trabalhada junto ao subprojeto PIBID de Filosofia da UNESP de Marília. O objetivo é suscitar reflexão sobre a relação professor, aluno e política dentro da esfera escolar, ou seja, através das aulas ministradas/estagiadas construir uma conscientização política da juventude estudantil. O problema encontrado na realidade em sala de aula é a expropriação do conhecimento e da participação da classe estudantil da política do país ou até mesmo do estado ou cidade. Os jovens constroem seus argumentos e saberes sobre a política baseados nas informações das grandes mídias totalmente alienadoras, que sabotam a realidade das lutas sociais na contemporaneidade e ao mesmo tempo camuflam as intransigências governamentais. A metodologia utilizada é composta de dois momentos: estudo bibliográfico e aulas estagiadas no ano de 2015. A bibliografia utilizada fora Cadernos do Cárcere, de Antonio Gramsci e O mestre inventor- relatos de um viajante educador, de Walter Omar Kohan. Esse referencial se configurou de suma importância para entender o aluno dentro do espaço escolar, dando as bases teóricas para a busca de possibilidades de uma emancipação gradual. No segundo momento, com a experiência dos alunos do PIBID, há o fortalecimento de seu vínculo social, podendo assim se formar educadores populares, a favor da formação política da juventude estudantil da escola pública brasileira, como exemplo concreto, está as ocupações das escolas no Estado de São Paulo no fim de 2015. A princípio, os resultados são sintéticos, pois há de se prosseguir um trabalho de estágios pelo subprojeto PIBID de Filosofia, num espaço da práxis, onde os processos de resultados poderão ser melhor analisados após alguns meses de atividades curriculares e extracurriculares, com vistas a estimular as experiências dos estudantes em aulas de filosofia e, por conseguinte, o desenvolvimento do seu pensamento e o comprometimento político do educador popular.
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