Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Prevalência de alterações clínicas e laboratoriais em mulheres climatéricas
Autores
MARIANA MAFIA PENIDO FERREIRA RIBEIRO (Autor)
Jéssica Campolina de Souza (Autor)
Pedro Fonseca Abdo Rocha (Autor)
Ana Paula Campos Faria (Autor)
Thiago Magalhães Gouvea (Autor)
Maria Ruth Gonçalves Gaede Carrillo (Orientador)
Vanja Maria Veloso (Co-Orientador)
Angelica Alves Lima (Co-Orientador)
Resumo
Climatério: processo fisiológico complexo que gera manifestações no corpo feminino com impacto na qualidade de vida. Dentre as alterações metabólicas desta fase estão fatores que aumentam o risco para as doenças cardiovasculares (DCV). O objetivo do trabalho foi identificar o conhecimento e a presença dos fatores de risco para DCV e dos sintomas associados ao climatério.Foram avaliadas 53 mulheres, de 45 a 60 anos de quatro unidades básicas de saúde de Ouro Preto. Foi feita uma entrevista utilizando questionário padronizado que abordou o perfil sócio-demográfico e de saúde, o conhecimento dos fatores de risco para DCV e a presença e intensidade de sintomas do climatério através do Índice de Kupperman. Foram feitas medidas antropométricas, avaliações laboratoriais e medida da pressão arterial das participantes. A análise estatística foi realizada no programa SPSS. A idade média das mulheres foi de 53 anos (± 4,2). O perfil lipídico alterado foi encontrado em 73,6% das mulheres destacando como mais prevalentes a hiperlipidemia mista e o HDL colesterol baixo, ambos com 34%. Os fatores de risco mais prevalentes foram: circunferência de cintura (CC) alterada (94,1%), obesidade ou sobrepeso (81,1%), sedentarismo (79,2%) e estresse (52,8%). A maioria das mulheres sabia que os seguintes aspectos: idade, obesidade, tabagismo, colesterol elevado, sedentarismo, diabetes mellitus, etilismo,estresse, hereditariedade para acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio são importantes fatores de risco para DCV. Mesmo tendo este conhecimento 79,2% permanecem sedentárias e 22,6% tabagistas. Quanto aos medicamentos, 50,9% usavam alguma medicação, sendo de maior prevalência os anti-hipertensivos (37,7%). Sintomatologia mais frequente: nervosismo (95,9%), artralgia/mialgia (75,5%), ondas de calor (65,3%), cefaleia (63,3%) e fadiga (61,2%). 51% das mulheres apresentaram sintomas leves, enquanto 49% apresentavam moderados. Nenhuma delas apresentou sintomatologia intensa.
Voltar Visualizar PDF