Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Nutrição
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
Análise do efeito do projeto “Saberes e Sabores em Oficina de Culinária” sobre a qualidade de vida dos participantes com diabetes comparado aos não participantes |
Autores |
MÁRCIA CHRISTINA DORNELAS DE FREITAS (Autor) Thaynara Martins Couto (Autor) Verônica Paiva Gouvêa (Autor) Anelise Andrade de Souza (Autor) Eleonice Moreira Santos (Autor) Sônia Maria Figueiredo (Orientador) |
Resumo |
Diabetes Mellitus é uma doença metabólica com evolução crônica, resultando em complicações para o organismo e prejuízos multidimensionais na qualidade de vida dos pacientes. Devido ao aumento da incidência da doença e não adesão ao tratamento por muitos portadores existe a necessidade de realização de ações educativas que possam contribuir para a prevenção dos fatores de risco, como por exemplo, oficinas de culinária como forma de adesão ao tratamento dietoterápico da doença. Este estudo transversal surge objetivando avaliar e comparar a qualidade de vida dos portadores de diabetes participantes de uma Oficina de Culinária (amostra 1) com portadores não participantes (amostra 2). Para avaliar a qualidade de vida dos pacientes foi utilizado o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-bref) e a Escala B-PAID. Os dados foram computados no Software Epi Info e avaliados utilizando a escala de Likert de 5 pontos. Em relação à qualidade de vida, na amostra 1, 81,8% dos participantes disseram ser “boa” e 18,2% “muito boa”. Já 72,7% dos participantes da amostra 2 avaliaram como “nem ruim, nem boa”, 18,2% como “boa” e 9,1% como “ruim”. Quanto a necessidade de algum tratamento médico em seu cotidiano, 54,55% da amostra 1 relataram precisar “bastante” e 45,45% “mais ou menos” enquanto que a amostra 2, 18,2% disseram precisar “bastante” e 81,8% “mais ou menos”. Já em relação à ingestão de fibras alimentares, a média do consumo pelos voluntários da amostra 1 foi de 24,64 g e pela amostra 2 de 19,68 g. Por meio dos resultados apresentados verificou-se que os participantes das oficinas de culinária apresentaram melhor qualidade de vida, além de maior consumo de fibras alimentares. Em contrapartida o grupo não participante das oficinas necessita de um controle metabólico maior. |