Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Química

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Título
Estudo Fotoeletroquímico do CuBi2O4 para produção de hidrogênio via clivagem da água
Autores
CARLOS GIOVANI OLIVEIRA BRUZIQUESI (Autor)
Matheus Cata Preta Stolzemburg (Co-Autor)
Adilson Cândido da Silva (Orientador)
Resumo
Denominado de Tusachite, o mineral de CuBi2O4 possui um band-gap óptico entre 1,5-1,8 eV e uma densidade de fotocorrente teórica máxima em torno de 19,7-29,0 mA.cm-2, além das energias de banda de valência e de condução favoráveis à oxidação da água e consequente produção de hidrogênio. Todavia, a sua baixa densidade de fotocorrente e fotorredução (típica em óxidos) impossibilita de ser usado como fotocatodo para produção de energia. Dentre as diversas técnicas de deposição utilizadas, a de spray pirólise mostrou-se a melhor para se obter filmes mais mecanicamente estáveis e uniformes (qualidades imprescindíveis para se alcançar boa reprodutibilidade). Sintetizado in situ sobre o vidro condutor FTO por spray pirólise, variando as condições como efeito de solvente, tempo de calcinação e espessura da camada, fora atingida uma densidade de fotocorrente superior à vista na literatura. Contudo, a problemática da fotorredução ainda persistiu, sendo necessário realizar estudos mais detalhados sobre o transporte de cargas minoritárias à interface semicondutor-eletrólito. Este trabalho apresenta uma melhora na eficiência em correntes catódicas quando realizadas deposições em camada utilizando ZnO e ZnO (3%Al) e dopagem com 3% de Co3 (mol/mol). Não foi observada uma fotorredução dos filmes quando realizado em uma solução de H2O2 (25%) e Na2SO4 em pH próximo da neutralidade. Também fora realizado voltametria cíclica 0,5M de Na2SO4, a pH~7,0, ambos sob fonte de Xe (A.M 1,5G) tendo em média uma densidade de fotocorrente de -4,1mA/cm2, valor este superior ao encontrado em outros trabalhos. Pode-se inferir que há uma excelsa recombinação elétron-buraco no bulk do sólido e consequente redução do Cu2O na estrutura do CuBi2O4, puro. O mesmo fenômeno não ocorre para os filmes dopados com 3% de Co3 . Ou seja, a dopagem com cobalto mostrou-se uma alternativa para evitar a indesejada fotorredução. Esperamos que esse trabalho contribua para a otimização das células fotoeletroquímicas.
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