Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Educação Física

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Efeito de uma sessão de treino de força na musculação sobre biomarcadores de estresse oxidativo em adultos jovens.
Autores
JESSICA SANTOS FERREIRA PRAZERES (Autor)
Ayla Fortunato (Co-Autor)
Washington Martins Pontes (Co-Autor)
Laiane Macedo (Co-Autor)
Albená Nunes-Silva (Orientador)
Ana Menezes (Co-Autor)
Kelerson Mauro de Castro Pinto (Co-Orientador)
Resumo
Os exercícios de força são considerados parte fundamental do treinamento físico, sendo a hipertrofia do músculo esquelético uma das principais adaptações a este tipo de treinamento. Embora bastante estudada, os mecanismos responsáveis por esta adaptação ainda não estão totalmente esclarecidos, e pouco se conhece sobre a interação das respostas inflamatórias e de estresse oxidativo no treinamento de força direcionado para o ganho de hipertrofia muscular. Os trabalhos científicos têm mostrado que a resposta imunológica, inflamatória e de estresse oxidativo são relevantes para o remodelamento do tecido muscular. A hipertrofia do tecido muscular é um fenômeno importante no esporte de alto rendimento, para praticantes recreacionais de atividade física, na manutenção da funcionalidade durante o processo de envelhecimento e também em quadros patológicos, tais como obesidade, distrofias musculares, diabetes e cânceres. O objetivo deste estudo é investigar efeito de uma sessão de treinamento de força na musculação em indivíduos treinados e não treinados, sobre a modulação de biomarcadores imunológicos, inflamatórios e de estresse oxidativo no sangue. Vinte voluntários, sendo 10 treinados e 10 não treinados em força, realizaram 4 séries de 8-10 repetições em 3 exercícios de musculação. Os exercícios de leg-press, banco extensor e banco flexor foram realizados a 65% de 1RM com intervalo de 90s, sendo a duração da execução de cada repetição de 5 segundos. As amostras sanguíneas foram coletadas antes, imediatamente após, 2 e 24hs após o final da sessão de treino. A análise dos resultados mostra que a sessão do treino foi capaz de aumentar o nível de lactato, a FC, a PSE e a VAS. O treino de força também elevou o número de leucócitos (pós e 2hs), neutrófilos (2hs), monócitos (pós) e linfócitos (pós), e induziu uma linfopenia no momento 2 horas no grupo não treinado. Estes resultados mostram que uma sessão de treino de força é suficiente para modular respostas imunológicas.
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