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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: História

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
O giro ético-político no interior da teoria da história da historiografia e da filosofia contemporâneas: Berber Bevernage e Judith Butler.
Autores
LILIAN SANTOS DE ANDRADE (Autor)
Marcelo de Mello Rangel (Orientador)
Resumo
A presente pesquisa tem por objetivo analisar a hipótese de que há uma tendência balizando a teoria, a história da historiografia e a filosofia contemporâneas. Intitulamos esta tendência de giro ético-político a partir da preocupação crescente dos historiadores, filósofos, sociólogos etc. de pensarem para e a partir do seu próprio mundo sob a palavra chave da diferença. Acreditamos, inclusive, que essa orientação ético-política é uma exigência do mundo contemporâneo – e, por isso, afeta outras disciplinas das humanidades em geral, como a filosofia e a sociologia. Desse modo, quando os historiadores tematizam o passado e, no caso de filósofos, autores específicos da tradição filosófica, é porque eles são importantes para a tematização e enfrentamento das questões do mundo em que vivem. Pensar e intervir para e a partir do mundo em que vivem parece ter se tornado uma espécie de justificativa para a permanência de seus trabalhos. Portanto, para que pudéssemos aprofundar de maneira mais detida na hipótese do giro ético-político, e também deste como um desdobramento mais geral do mundo contemporâneo que afeta outras disciplinas das humanidades, escolhemos analisar e descrever o pensamento de dois autores contemporâneos a partir de obras específicas, no qual um está mais próximo à história e o outro à filosofia, respectivamente: Berber Bevernage e Judith Butler. Sem perder de vista que boa parte dos historiadores, filósofos e sociólogos do século XX podem ser interpretados a partir deste giro, mesmo em suas particularidades, entre eles, podemos citar Gumbrecht, Koselleck, Hartog, Rüsen, Hayden White, Frank Ankersmit, Valdei Lopes, Marcelo Jasmin, bem como filósofos que foram fundamentais à constituição deste giro, entre eles: Nietzsche, Walter Benjamin, Martin Heidegger, Michel Foucault, Paul Ricoeur, Richard Rorty e Jacques Derrida.
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