Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Fisiologia

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Título
Psicofisiologia das emoções: a influência da interação social sobre a variabilidade da frequência cardíaca e os estados emocionais
Autores
AMAZILES FERREIRA GONCALVES (Autor)
Gabriela Guerra Leal de Souza (Orientador)
Bruna Eugênia Ferreira Mota (Co-Autor)
Paula Ohana Rodrigues (Co-Autor)
Cássia Regina Vieira Araújo (Co-Autor)
Rafaela Freitas Mendes (Co-Autor)
Resumo
A interação social é fundamental para manutenção da sobrevivência em humanos. No presente trabalho, foi investigado se estímulos visuais apresentados por meio de textos associados a fotos com interação social e sem interação social poderiam modular a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e os estados emocionais. Participaram 125 alunos de graduação (75 mulheres; M=23,2 anos; SD=3,3). Os voluntários leram um texto sobre interação ou isolamento social antes de verem 14 fotos com interação (bloco interação) ou 14 fotos sem interação social (bloco controle), respectivamente. A VFC foi coletada através do eletrocardiograma. Os voluntários preencheram as escalas de estado afiliativo (expectativa de aproximação (EA) e medo de rejeição (MR)), de comportamento altruísta (CA) no início (linha de base), e após a visualização de cada um dos blocos. A EA e o CA aumentaram após a visualização do bloco interação em comparação à linha de base e ao bloco controle. O MR diminuiu após o bloco controle em relação ao bloco interação, apenas para os indivíduos expostos ao bloco controle. Para analise da VFC, utilizou-se 72 voluntários. Análises de variância de Friedman utilizando cada um dos parâmetros da VFC (IBI, RMSSD, SDNN, LF e HF) ao longo dos 3 minutos de telas pretas mostrou uma diferença significativa entre os tempos para o RMSSD (p=0,030) e para o SDNN (p=0,002), ambos reduziram depois da visualização de fotos com interação social. As análises a cada 1 minuto das telas pretas antes e após os blocos demonstrou uma redução dos seguintes componentes: IBI (p= 0,006), RMSSD (p=0,00011) e HF (p= 0,00699) depois da visualização de fotos sem interação social, enquanto que o SDNN (p=0,00021) reduziu somente depois de ver fotos com interação. Concluiu-se que os estímulos sociais aumentaram os sentimentos de sociabilidade e de ajuda ao próximo e reduziram os de rejeição e a VFC global. Por outro lado, os estímulos não sociais reduziram a VFC relacionada à atividade parassimpática.
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