Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia Química

Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte

Título
ANÁLISE DE PRINCÍPIO ATIVO: ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Autores
Thabata Victória Marques Andrade (Autor)
Adriana Quézia Costa Rodrigues (Co-Autor)
Barbara Thais Oliveira da República (Co-Autor)
Davi Magalhães Pinto (Co-Autor)
Ellismarine Azevedo de Miranda (Co-Autor)
João Paulo Tavares Silva (Co-Autor)
Vítor Luiz de OlIveira (Co-Autor)
Viviane Lopes Oliveira (Co-Autor)
Patrícia Maria Barragan Frattezi Dutra (Orientador)
Lucas Micquéias Arantes (Co-Orientador)
Resumo
De acordo com o sistema de bula da ANVISA, o ácido acetilsalicílico (AAS) pertence ao grupo de anti-inflamatórios, muito eficaz no alívio de dores, febre e prevenção de doenças cardiovasculares. No Brasil, o medicamento é também produzido como de referência, genérico e similar que, segundo o Ministério da Saúde (BR), não pode substituir o medicamento de referência quando prescrito pelo médico (PFIZER, 2003). Além do princípio ativo, os comprimidos possuem excipientes farmacêuticos que tem a função de manter a bioestabilidade do medicamento. Assim, o objetivo desse trabalho é dosar o AAS presente em medicamentos que usam esse composto como princípio ativo a fim de quantificar e demonstrar através de análises químicas a diferença entre os três tipos de medicamento. Foram macerados os 10 comprimidos de cada um dos tipos de medicamento: referência, genérico e similar e feita a dosagem por titulação com NaOH. Assim, foi feita a comparação entre os laboratórios, considerando o informado pelos fabricantes como 500 mg de princípio ativo por comprimido. Os resultados, por comprimido, foram 534 mg para o laboratório de referência, 529,2 mg para o genérico e 360 mg para o similar. As dosagens foram feitas em triplicata. Em comparação com o medicamento de referência, o único que não atendeu às informações da bula foi o medicamento similar. Assim, é possível supor que a grande disparidade da quantidade de princípio ativo entre as amostras, poderia ser devido à diferença de tratamento do excipiente farmacêutico. O excipiente, se não compatível com o AAS, poderia englobar as moléculas do princípio ativo dificultando sua solubilização de forma a atrapalhar sua função no organismo. Dessa forma, a análise do medicamento similar apresentaria um resultado inconclusivo em comparação com as demais. Esse tipo de dado é preocupante uma vez que o Ministério da Saúde (BR), não garante a eficácia dos medicamentos similares e nem mesmo recomenda seu uso para substituir os de referência.
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