Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Subárea: História
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
De exilado à Diretor Geral dos índios: Marlière e a política indigenista no sertão de Minas Gerais (1813-1829) |
Autores |
PAULA DA SILVA LEMOS (Autor) Christiane Pagano (Orientador) Gustavo Henrique Correa de Alvarenga (Co-Autor) |
Resumo |
A pesquisa se propõe a investigar a dinâmica do processo “civilizador” aplicada na administração de Guido Thomaz Marlière. Visto que, o militar francês procurava empreender uma política indigenista diferenciada, isto é, pacífica e menos violenta possível. Defendia que o trato mais severo e agressivo deveria estar restrito aos índios indisciplinados e no combate aos mais agressivos. Seu o projeto previa, ainda, a inclusão sócia econômica dos índios, o que foi considerado pelo Governo das Minas, um projeto inédito e bastante liberal. Nesse sentido, Guido Thomaz Marlière se colocou totalmente contrário à Carta Régia de 13 de maio de 1808, que declarou guerra ofensiva – guerra justa – aos Botocudos. Nosso principal objetivo foi o de analisar as lutas, as resistências, as adaptações e as alianças realizadas pelos povos indígenas com os colonizadores no sertão da Capitania da Minas e o consequente processo dinâmico de recriação de identidades dentro do espaço colonial. |