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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmacologia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Efeito da ipriflavona sobre a hipertensão arterial e sobre as respostas vasocongestivas em ratas SHR jovens e senescentes
Autores
JOSEMAR DA CONCEICAO MENDES (Autor)
Romulo Leite (Orientador)
Thales Andrade Martins (Co-Orientador)
Leidiane Vieira Simôes (Co-Autor)
André Luiz Damas (Co-Autor)
Resumo
A hipertensão arterial pode causar redução no fluxo sanguíneo e na secreção de muco vaginal, conduzindo, posteriormente, à disfunção sexual feminina. Dados da literatura mostram que a hipertensão pode estar associada ao aumento da disfunção sexual, incluindo diminuição no desejo e na excitação sexual, lubrificação inadequada, dificuldade de atingir o orgasmo, dispareunia e falta de satisfação sexual. As ratas espontaneamente hipertensas (SHR) vêm sendo utilizadas como modelo que mimetiza a hipertensão primária em mulheres. O fitoestrógeno ipriflavona, derivado sintético da daidzeína derivada da soja, vem sendo utilizado na prevenção e tratamento da osteoporose, comum na menopausa/climatério. O objetivo desse estudo foi investigar o efeito da ipriflavona sobre hipertensão e sobre a função sexual de ratas SHR, por meio do monitoramento da pressão arterial e das respostas vasocongestivas em animais conscientes. Foram utilizadas ratas SHR jovens (4 - 5 meses) e senescentes (18 - 19 meses). Os animais foram divididos em três grupos (n=10) jovens e senescentes para o tratamento com ipriflavona: Veículo, 10mg/kg e 30mg/kg. O tratamento crônico (30 dias) com ipriflavona não afetou os níveis elevados de pressão arterial, mas dose de 30mg/Kg promoveu melhora nas respostas vasocongestivas, induzidas pela apomorfina 80μg/Kg. Esse parâmetro foi avaliado num período de 30 minutos, pela observação do número de respostas vasocongestivas (caracterizadas pela catação genital associada ao ingurgitamento temporário do clitóris) apresentados pelas ratas SHR. Os dados desse estudo juntamente com outros obtidos em nosso laboratório mostram que o tratamento crônico com ipriflavona aumenta as respostas vasocongestivas em ratas conscientes, assim como a lubrificação e a pressão intravaginal. Esses resultados sugerem um potencial terapêutico para a ipriflavona no tratamento da disfunção sexual feminina associada ao climatério/menopausa e à hipertensão arterial.
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