Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XVIII Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: Educação

Título
Prevenção de gravidez e DST na adolescência: Intervenção nas escolas públicas de Ouro Preto, MG
Autores
JOAO MARCOS PEREIRA (Autor)
Thiago Rodrigues Araújo Cunha (Co-Autor)
Lays Fernanda Soares Lopes (Co-Autor)
Vanessa Brandão Pimenta (Co-Autor)
Maiara Dias Nascimento (Co-Autor)
Marília Alfenas de Oliveira Sírio (Orientador)
Resumo
Introdução: A adolescência é um período de mudanças físicas e psicológicas. Considerando que nesta fase ocorre a sexarca (início da libido), em consonância com a transgressão de regras sociais, é constatado um elevado índice de gravidez não planejada e aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), hoje denominadas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Objetivo: Conscientizar os adolescentes sobre a importância da prevenção da gravidez não planejada e IST, além de aclarar sobre o uso de métodos contraceptivos, expondo aspectos da sexualidade na adolescência. Metodologia: Os integrantes do projeto realizam oficinas semanais com duração de 90 minutos para jovens de escolas públicas. Inicialmente é aplicado um questionário anônimo para averiguar, junto aos alunos, o conhecimento e uso de métodos de prevenção da gravidez não planejada/IST, assim como a prática sexual desprotegida. Respaldando-se nas metodologias ativas de educação, são utilizados materiais de apoio como slides, próteses de órgãos genitais, métodos contraceptivos e recursos midiáticos. Resultados: O projeto encontra-se em andamento. Até o momento, participaram 125 estudantes de escolas públicas matriculados do 6º ao 9º ano, com idades entre 11 e 17 anos, sendo 45,2% do sexo feminino. Mediante dados obtidos, observou-se que 12,9% dos participantes já tinham relações sexuais, dos quais 87,5% tinham de 12 a 15 anos de idade e 6,45% não utilizaram nenhum método de prevenção de gravidez/IST na primeira relação. O diálogo com os pais foi uma fragilidade detectada no projeto (72% dos alunos não dialogavam com os pais), entretanto, historicamente, nunca coube aos pais a função de educar para a vida sexual. Conclusão: A maioria dos adolescentes ainda não havia iniciado a vida sexual e o interesse sobre prevenção de gravidez/IST ficou evidente. Este projeto educativo nas escolas vem contribuindo para que os adolescentes possam exercer seu direto à sexualidade segura, sem implicações negativas futuras
Voltar Visualizar PDF