Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Nutrição

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS COMO PREDITORES DE RISCO DE RESISTÊNCIA À INSULINA E SUA CORRELAÇÃO COM ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E DE INGESTÃO ALIMENTAR
Autores
VIRGINIA LARISSA PEDROSA (Autor)
Flaviane Heloisa Peixoto Torga (Co-Autor)
Ana Carolina Pinheiro Volp (Co-Autor)
Julia Cristina Cardoso Carraro (Orientador)
Resumo
Considerada uma epidemia mundial, a obesidade é caracterizada pelo aumento nos depósitos de gordura corporal com aumento do número de células adiposas. Uma das principais consequências da obesidade, principalmente a visceral, é a resistência à insulina (RI). A RI ocorre quando há uma diminuição na capacidade da insulina em captar a glicose. A RI é considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), pois está associada à intolerância à glicose, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e hipertensão arterial. O objetivo desse trabalho foi avaliar a associação de marcadores antropométricos com a RI e sua correlação com alterações bioquímicas e de ingestão alimentar. Foi realizado um estudo transversal com 110 indivíduos com excesso de peso, no qual foram obtidas medidas antropométricas e de composição corporal (peso, altura, perímetro da cintura (PC), perímetro abdominal (PAb), perímetro do quadril (PQ), percentual de gordura corporal (%GC)), índice de massa corporal (IMC), relação cintura/quadril (RCQ), relação cintura/estatura (RCE), índice de conicidade (ICON), índice de adiposidade visceral (IAV) e índice de massa de gordura (IMG), além de avaliação bioquímica (glicemia de jejum, insulina, colesterol total e frações, triglicerídeos e ácido úrico) e avaliação dietética pelo recordatório de 24 horas (consumo calórico total, percentual de carboidrato, lipídeo e proteína e ingestão de fibra). A RI foi estimada pelo índice Triglicerídeo x Glicose (TyG). Os resultados mostraram que os indivíduos com maior TyG apresentaram maior IMC, PC, RCQ, PA, bem como ICON, RCE, IMG, IAV e menor consumo de fibras. O IAV foi considerado o melhor preditor da RI, sendo sugerido um ponto de corte de 3,12, com sensibilidade de 1,0 e especificidade de 0,7 para esta população. Conclui-se, portanto, que esses índices podem ser utilizados como estratégias fáceis e pouco invasivas para predizer alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de DCV e à RI.
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