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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Título
VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E SUA ASSOCIAÇÃO COM NÍVES DE ESTRESSE PSICOLÓGICO, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CLÍNICAS EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Autores
NACHA SAMADI ANDRADE ROSARIO (Autor)
Perciliany Martins de Souza (Co-Autor)
Poliana Elisa Assunção (Co-Autor)
Fernando Luiz Pereira de Oliveira (Co-Autor)
Eduardo Bearzoti (Co-Autor)
Kelerson Mauro de Castro Pinto (Co-Orientador)
Gabriela Guerra Leal Souza (Orientador)
Resumo
O presente estudo objetivou avaliar se o estresse psicológico e as variáveis antropométricas e clínicas influenciam a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de professores universitários. Participaram 80 professores, de ambos os sexos, com idade mediana de 39 anos (35-50). Foram coletadas as variáveis antropométricas (massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura (%G)); o estresse psicológico ( inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp, estresse no trabalho, escala de eventos vitais e estresse percebido); as variáveis clínicas (pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e a frequência cardíaca de repouso (FCrep)) e a VFC (durante 5 minutos com o voluntário sentado e relaxado). Os dados foram analisados utilizando o método de Análise das Componentes Principais (ACP), gerando quatro componentes principais (CPs), o que representou 65,28% da variação total dos dados. O CP1 englobou IMC, CC, RCQ, PAS e PAD e foi denominado componente de avaliação da condição cardíaca. O CP2 englobou eventos vitais, sintomas de estresse em 24 horas, uma semana e um mês, sendo denominado componente de estresse global. O CP3 incluiu estresse percebido, apoio social no trabalho e demanda de trabalho e foi nomeado componente estresse percebido geral e no trabalho. O CP4 foi composto pela FCrep e controle das atividades laborais, sendo denominado componente de controle laboral e fisiológico. Usando modelos de regressão backward, cada parâmetro da VFC (variável dependente) foi associado com cada CP (variável independente). Concluímos que a boa condição cardíaca associou-se positivamente a um parâmetro parassimpático da VFC, e o estresse global, o estresse percebido geral e no trabalho, e o controle laboral e fisiológico associaram-se negativamente aos parâmetros parassimpáticos e globais da VFC.
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