Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
| Título |
| Fatores de risco associados à tuberculose: estudo caso controle na microrregião dos Inconfidentes e Ponte Nova, Brasil. |
| Autores |
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WALFRAN MORAES OLIVEIRA PEITO (Autor) Jordana Mol Teixeira (Co-Autor) Rosane Maria Lima Guerra (Co-Autor) George Luiz Lins Machado Coelho (Orientador) Erica Maria de Queiroz (Co-Orientador) |
| Resumo |
| A tuberculose (TB) é a principal doença infecciosa no mundo. Influenciada por fatores genéticos, ambientais e co-morbidades.O estudo verificou a presença de associação entre marcadores genéticos e fatores de exposição com a ocorrência de TB pulmonar ativa.Vários autores identificaram que polimorfismos estão associados à prevenção ou risco de adoecer, havendo alta frequência de alguns destes polimorfismos na população brasileira.O estudo verificou se a ocorrência de TB nas regiões pesquisadas está associada a esses polimorfismos.Estudo caso-controle pareado por sexo, idade e local de residência foi realizado na região dos Inconfidentes e Ponte Nova entre 2013 e 2015. Informações coletadas através de questionário, coleta de sangue e dados clínicos nos prontuários dos indivíduos. A distribuição de frequência das variáveis foi realizada pelo teste do qui-quadrado.Regressão logística multivariada condicional foi realizada para avaliar associação entre os polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) selecionados e o risco de TB estimando a Odds relativa (OR). Dos 61 casos, 18 foram prevalentes em 2013 e os demais incidentes a partir de 2014 com o início da pesquisa. 72,1% dos casos com TB ativa eram homens e 27,9% mulheres. Entre os grupos, não foram observadas diferenças significativas para as variáveis cor da pele, estado civil, renda familiar, escolaridade, fumo, IMC e pessoas por quarto. Os fatores associados aos casos foram: alcoolismo (CAGE) (OR= 10,97, IC: 4,24-28,37 p < 0,001), ser ex-usuário de drogas (OR= 5,0, IC: 1,56-17,04 p=0,007) e contato com paciente com TB (OR=6,53, IC:2,68-15,91 p < 0,001). Não se observou diferenças significativas para as frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos estudados (SNPs rs2057178, rs4331426, rs1800896 e rs1800629). O estudo reaviva a importância de intensificar a busca ativa dos sintomáticos respiratórios e seus contatos, melhorando o diagnóstico e a assistência aos doentes. Agradecimento: FAPEMIG |
