Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Química

Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte

Título
QUANTIFICAÇÃO DE FENÓIS TOTAIS DE TRÊS PLANTAS MEDICINAIS EM INFUSÃO AQUOSA
Autores
Larissa Torquato Nobre Chamone (Autor)
Patrícia Maria Barragan Frattezi Dutra (Orientador)
Lucas Micquéias Arantes (Co-Orientador)
Athos Silva Lima (Co-Autor)
Anna Carolina Alves de Oliveira (Co-Autor)
Giuliana Monteiro Lima Miranda (Co-Autor)
Taynara Fernandes da Silva (Co-Autor)
Débora Dias da Costa (Co-Autor)
Gustavo Henrique Vieira Soares (Co-Autor)
Ingrid Meira dos Santos (Co-Autor)
Resumo
O Hibisco, o Dente-de-Leão e o Chá Verde, são utilizadas na forma de chá em dietas de emagrecimento por considerar que possuem efeitos termogênico e antioxidante pela presença de fenóis totais. O trabalho quantificou esses fenóis e fez estudo comparativo que os relaciona a capacidade antioxidante para avaliar seu potencial emagrecedor. As plantas foram adquiridas no comércio de BH, da mesma marca, embaladas em fevereiro de 2017 e válidas por 2 anos. A quantificação foi feita por colorimetria UV-VIS, aplicada a técnica de Folin-Denis, descrita por SILVA (2010), pois este forma um complexo colorido que identifica a presença de fenóis na amostra. Porém o ácido tânico foi substituído por ácido gálico como padrão para curva de calibração, uma vez que não havia necessidade de quantificar taninos. Foram pesados 3,2g de cada amostra, mantidas em infusão a 80oC por 5min e diluídas em 200mL. Por fim, obteve-se, por grama de planta seca, 41,6mg de concentração fenólica no hibisco, 13,8mg no dente-de-leão e teores menores que 2mg no chá verde. Já na literatura, estudos realizados por SOBOTA (2016) indicam que o hibisco apresentou 37,4mg/g de concentração fenólica; LIMA (2011) indicam que o dente-de-leão apresentou 16mg/g, sendo que no chá verde, os teores obtidos justificam-se pela baixa sensibilidade do método. Apesar do valor obtido no chá verde, ABREU (2013) apresentou esse como o chá de maior potencial antioxidante. Por isso, entende-se que a relação entre potencial antioxidante e a presença de fenóis existe, mas também é influenciada por componentes polifenólicos. Além disso, conforme GUARAGNI (2011), que realizou testes em ratos, a dosagem diária utilizada como chá apresenta baixos teores fenólicos de modo que não podem ser considerados produtos que auxiliam no emagrecimento. Em contrapartida, estudos realizados por LANDSTRÖM (2007) apresentaram os chás como auxiliadores de uma vida mais saudável, sendo benéficos mesmo que não ligados diretamente a queima de gordura.
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