Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
| Título |
| Avaliações dos fatores de risco associados a cirurgia de artroplastia de joelho em hospitais de Belo Horizonte, Minas Gerais |
| Autores |
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Karina Eugênia da Silveira (Autor) Bárbara Cristina Guerardi Gonçalves (Co-Autor) Thaís Toledo Nora (Co-Autor) Clara Leal Brum Viza (Co-Autor) Isabela Dias Pereira (Co-Autor) Amanda Mesquita Nunes Figueiredo (Co-Autor) Arthur Leone Campos Vieira (Co-Autor) Bárbara Starling Leão (Co-Autor) Camila Stefanie Fonseca de Oliveira (Orientador) |
| Resumo |
| A cirurgia de artroplastia de joelho vem crescendo constantemente na última década por se tratar de procedimentos efetivos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes, sua capacidade funcional e que diminuem a dor. Foi realizado um estudo descritivo longitudinal, com abordagem quantitativa em oito grandes hospitais de Belo Horizonte, cujo objetivo foi investigar os fatores de risco relacionados com a cirurgia de artroplastia de joelho. Foram utilizados dados provenientes 4347 pacientes atendidos nos respectivos hospitais. Os achados foram organizados em tabelas e analisados em percentuais descritivos. As associações entre as variáveis categóricas foram testadas pelo teste do qui-quadrado e as associações entre as variáveis quantitativas e categóricas foi testada pelo teste t simples. Foi considerada um nível de significância estatística de 5%. Os resultados apontaram que 36,4% da população encontra-se na faixa etária acima de 70 anos. Cerca de 20% dos pacientes já haviam sido internado em outras vezes devido à artroplastia de joelho e das pessoas internadas 1,27% foram contaminadas ou infectadas, pois uso da profilaxia antimicrobiana, os cuidados na preparação da pele do paciente no pré-operatório e o fluxo laminar em salas cirúrgicas têm reduzido as taxas de contaminações . Além disso, 99,9% dos processos cirúrgicos não tiveram evolução e 89,9% dos pacientes colocaram próteses. Entre os fatores de risco citados sobressaem diabetes, desnutrição, tabagismo, uso de esteróides, mau controle da anticoagulação, obesidade, câncer, alcoolismo, infecções do trato urinário,múltiplas transfusões sanguíneas e cirurgias de revisão. Considera-se, portanto, necessário se intensificar programas de educação em saúde com vistas a se manter o padrão de qualidade de vida das pessoas a fim de evitar os fatores de risco que levam à necessidade da realização do procedimento cirúrgico. |
