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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Bioquímica

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Efeito do treinamento físico aeróbio em esteira e da suplementação de açaí liofilizado sobre marcadores do metabolismo de lipídeos e do estresse do retículo endoplasmático em ratos alimentados com dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica
Autores
JULIA ROSSI E SILVA (Autor)
Marcelo Eustáquio Silva (Orientador)
Victor Neiva Lavorato (Co-Orientador)
Resumo
Dietas hiperlipídicas e hipercolesterolêmicas são fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis, como a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Esta é uma condição metabólica que abrange várias doenças hepáticas que vão desde a esteatose simples até a esteato-hepatite não alcoólica, podendo progredir para fibrose e cirrose. Tratamentos não farmacológicos e a suplementação com alimentos funcionais vêm sendo aplicados a fim de atenuar ou reverter os danos ocasionados pela DHGNA desenvolvida a partir de uma dieta rica em gorduras. A análise dos marcadores do metabolismo de lipídios e do estresse do retículo endoplasmático ainda serão feitas para complementar a ideia central do projeto. Objetivou-se, portanto, avaliar parâmetros biométricos, determinando o peso corporal, a ingestão da dieta e o peso dos órgãos dos animais, tempo total até a fadiga; além da avaliação bioquímica através da determinação de alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), creatinina, ureia, fosfatase alcalina (FA), glicose, lipase, proteínas totais, albumina, colesterol total, colesterol-HDL e triacilgliceróis. Os testes estatísticos utilizados foram: teste T ou ANOVA ou o teste de Mann-Whitney. A presença da dieta hiperlipídica, seja esta acompanhada pelo incremento do açaí e/ou da atividade aeróbica determinou o aumento da massa do fígado dos ratos tratados no experimento (p<0,05). Os resultados (ALT) apontaram ainda que o tratamento com açaí (108,3 ± 19,12 U/L) não foi capaz de reduzir os malefícios causados pela dieta hipercolesterolêmica (92,33 ± 25,83 U/L) nesse modelo experimental. A interação entre açaí e exercício aeróbico (107,0 ± 24,49 U/L) também não conseguiu reverter a elevação de tal enzima (p<0,05). Com relação à atividade física aeróbica, os ratos submetidos ao exercício aumentaram a resistência ao teste no final do experimento, dado observado através do tempo total até a fadiga (p<0,05).
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