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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Título
O Conceito de Liberdade Estética em Schiller
Autores
EDSON SIQUARA DE SOUZA (Autor)
Resumo
Para Schiller a experiência com o Belo na obra de arte possui dois fundamentos: um subjetivo, o prazer que se sente; outro objetivo, a ideia de liberdade no fenômeno dada pelo objeto. Schiller argumenta que o prazer que sentimos na apreciação do Belo é na verdade um sentido de liberdade que tivemos em nossa constituição quando nossos sentidos ainda não estavam ativos e, portanto, não havia representação ou pensamento. Ele indica que este estado inicial deixa uma marca, cuja lembrança desta experiência ocorre quando estamos em relação com a obra de arte ou com a natureza, mas não externamos este sentido de liberdade, mas sim dizemos que o objeto é Belo. Mas como um objeto, determinado por leis naturais, pode nos dar este sentido de liberdade? Schiller afirma que a liberdade está apenas na razão e é ela que transfere para o objeto esta ideia de liberdade, mas o objeto precisa funcionar como uma espécie de espelho, fazendo com que na representação o objeto pareça livre. Para o objeto funcionar tipo um espelho, precisa ter características técnicas que façam com que ele se determine por causas internas, que para Schiller é ser livre. O argumento que explica a liberdade estética em Schiller é defendido em suas obras: Kallias ou Sobre a Beleza e A Educação Estética do Homem, e esta comunicação visa reconstruir este argumento de forma resumida e indicar a implicação moral que seu projeto carrega. O autor desta comunicação gostaria de agradecer o patrocínio da Fundação GORCEIX e da Pró-Saúde e PET-Saúde e o apoio da FAPEMIG, CNPq, CAPES, FNDE, ANPES e da FEOP.
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